sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fecho meus olhos, e já é como se nada mais estivesse aqui. Sinto um alívio tremendo! Seria impossível de descrever. Abro meus olhos e está escuro, sinto apenas uma brisa vindo da janela semi aberta da sala. Fecho meus olhos novamente. Vejo um sorriso. Um sorriso que engloba todas as pessoas presentes na minha recente rotina, recente rotina que me cansou muito. Não entendo o que é isso. Será isso um aviso? Uma lembrança? Insisto então em continuar com os olhos fechados e encarar, esse imenso sorriso. Um sorriso alegremente triste, alegremente sarcástico, alegremente indeciso, e por fim, alegremente inteiro. Inteiro com todos os sentimentos e verdades possíveis. O vento agora me traz um frio. Um frio que me lembra, o quanto esse sorriso, também é frio.... Frio e individualista.... Individualista e coletivo. Coletivo, pois eu também fiz parte desse sorriso um dia, como cada parte única dele. E agora, sou apenas um narrador onisciente. Sinto-me fraca, e imensamente triste! Triste porque agora, esse sorriso se desmancha! Se desmancha em pedaços secos, pobres e solitários. Queria poder uni-los... Queria juntas tudo.... Queria ser o motivo para esses pedaços formarem um sorriso sincero, bonito, e verdadeiro. Abro meus olhos, aqui estou, triste por ter acabado assim, e feliz por ter sido da forma que era pra ser. Peço desculpas para os destinos que eu interferi de alguma forma negativa. Fecho meus olhos. Quero vê-los mais um pouco. O sorriso ainda permanece intacto. Sorriso triste, e pode ser que tenha sido sincero o tempo todos. E o erro esteja na forma o qual eu interpretei as milhares de partes ali presente. Só mais um pouco. Quero vê-los só mais um pouco, pelos últimos instantes.

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