quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sinto sua falta

Sabemos que o pedido de perdão, tem que ser sincero e de coração. Meu coração já está com você, os pedidos são apenas uma forma de me confortar. Para que eu possa me igualar talvez a sua posição confortante em todas essas circunstâncias.
Desculpe-me pelo meu jeito. Falo porque sinto. Sinto porque... se soubesse o motivo talvez consiguisse de alguma(qualquer uma) tirar isso de mim.
Desculpe-me, pois tento ler sua mente milhares de vezes... Você está tentando encontrar um lado diferente em tudo isso... te desculpo por isso. Você esconde o homem dentro de você, querendo realizar vontades de menino. O que você realmente quer, não vai esquecer... então, entregue-se a mim mais uma vez. Desculpe-me por não conseguir expressar o que eu sinto quando você me abraça forte... talvez eu pudesse se ainda me lembrasse. A lembrança está envelhecendo.
Tome fôlego. Pise firme. Faça o que o seu coração mandar.
Ás vezes eu gostaria de poder salvar-te, de ser como respostas para todas suas dúvidas, de ser como proteção para todos os seus medos. Não sei mais como demonstrar que eu posso. Com tantas promeças de ir, eu não irei partir sem conseguir, porque vai se eu ainda consiga te levar?
A vida é passageira, é ligeira... Eu sempre precisei ficar sozinha, não imaginaria que quando chorasse seria por precisar de você...
Desculpe-me.
Quando você se vai, eu conto os seus passos.
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Noite Perfeita

Ao badalar do relógio me senti angustiada, minha vontade era de ficar mais, de poder senti-lo melhor, contemplar cada parte de sua linda face, acaricia-lá , ficaria dessa maneira noite a dentro. Horas se passaram, mas na realidade parecia segundos, eu sabia que meu tempo com ele estava se esgotando, era hora de nos despedirmos, mas porque se não era isso o que eu desejava, acredito que ele queria o mesmo, minha vontade era de abraça-lo a tal ponto de quase lhe fazer perder o fôlego, não, deveria perder o fôlego comigo. E nisso se passou 1 hora, mas dessa vez lentamente, podia sentir ao decorrer dos segundos a noite ficando mais fria e minha boca mais seca, com uma vontade louca de roubar um beijo, mas fiquei receosa, não sabia qual seria sua reação, esperei então ele roubar um beijo, foi o melhor da minha vida, senti meu corpo flutuando em direção as estrelas, que por sinal beijavam nossa pele, o que fez meu corpo todo estremecer. Seria um erro congelar esse momento ? Fazer com que ele durasse para sempre ? Congelando ou não eu lembraria dele, do seu beijo, da nossa conversa, lembraria das estrelas. Não sabia se era sonho ou realidade, como poderia dizer, ou ao menos pensar sem os pés no chão, não era possível, havia de ser verdade, não poderia ser um delírio por estar tanto apaixonada por aquele rapaz de corpo moreno, dos olhos escuros, dos cabelos aos ventos, não era possível. Resolvi então parar de beija-lo, com sacrifício consegui, abri meus olhos e vi a lua frente ao meus olhos, me olhando com um sorriso maldoso, eu sabia o que ela queria me mostrar, na verdade não era a lua, era o brilho do seu olhar, eu não estava sonhando, todos os meus sonhos e desejos foram realizados em uma unica noite, consegui um namorado, alguém que me amaria e pertenceria a mim, só a mim. Como estava feliz, meu coração pulava em minha boca desejando expressar um sentimento profundo e diferente, eu sabia o que era, até que criei coragem e disse : EU TE AMO !

http://retornoaosol.blogspot.com

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desculpe-me pelo maneira, está escuro, não consigo enxergar direito.
Vejo a multidão fechando todos os meus caminhos, vejo-me sozinha. O vento, que já me refrescou, no momento causa-me o frio. Uma inquietação enorme faz-me estremecer os gestos mínimos. Tenho receio de endoidecer, não de loucura, mas de ver-te apenas na minha mente escura. O meu corpo é um grito silencioso. O meu coração bate como se falasse, bate como se gritasse. A agonia de eu mesma não poder o corresponde-lo, rasga-me desde entre os seios até minhas coxas arrepiadas, rasga-me como um punhal afiadíssimo. E enquanto tudo se passa em minha volta eu continuo da mesma maneira. A dor de algo que se foi continua aqui. Algo que não pertence a mim, está faltando no meu ser. Saudade do sol. Do nascer do sol, tudo que me sobrou acabou se revertendo à escuridão, todos os momentos de glória estão sendo apagados até apenas sobrar a escuridão, todos as estrelas apagam-se aleatoriamente do meu mundo. Sim. Saudades do céu estrelado! Do cruzeiro do sul, da minguante, da nova, da cheia. Não há nada que ilumine meu caminho, aliás, o caminho que está sendo perdido, que está desabando com todos os meus pertences na minha frente. Meus pertencem são olhos. Agora tudo que eu posso ver são os olhares que rodeavam minha vida. Ameaçadores, tristes, sedutores,... e o seu. O seu era o conjunto de todos. E por pequenos fragmentos de segundos clarearam tudo em minha volta. Sinto saudade do seu brilho. Que florescerem minha alma no momento que cruza o meu. O frio aumenta cada vez mais a cada palavra, a cada suspiro de desgosto, ou de vontade de levantar-me a procura de algo à me iluminar. Pois seus olhos me deixaram. Meu mundo me deixou. Largaram-me com meus sentimentos. Mal se importam com a minha dor. A ânsia da metamorfose me consome, quero transformar-me em algo melhor, em algo escolhido, talvez em algo comparável.
...
...
...
Acordarei disso logo, abrirei meus olhos e assim enxergarei além da escuridão ou além do meu mundo, enxergarei o seu, o dela, o deles, o nosso. Enxergarei um dia a realidade, sem maldade, sem ar de irônia, sem nenhum tipo de agonia. Quero poder esperar por isso, só não sei se consigo !

domingo, 26 de setembro de 2010

Está tudo como uma bola de neve. Pense, reflita.
Faz sentido!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Agora, tudo que podia enxergar era a escuridão. Talvez não fosse impossível descrever. Havia uma paisagem naquilo tudo, em toda aquela escuridão, era como se fosse possível ver acontecimentos da minha própria vida, e que pudessem ser controladas por mim. Apenas controladas, não havia como desfazer ou fazer algo, era.. digamos, como um filme, poderia pular capítulos, acelerar ou rever cada mínimo detalhe.
Me via agora em lugar plano, não reconheci em principio, mas estava julgando ter conhecido uma sorte. Ah sim, como pude esquecer, algum tempo atrás a sorte me visitou. E foi um momento feliz, rever isso. Foi partir desse momento, que minha vida começou ter sentido. Meu ideais mudaram, meus objetivos foram formados. Gozado como desse tempo pra cá, os mesmo são outros.
E mesmo vendo tudo, podendo sentir as sensações, a escuridão reinava, e fazia impossível de decifrar onde realmente eu estava.
Automaticamente me vi acompanhada. E em volta dele havia outras pessoas, como se quisessem tirar de mim. Havia algo em comum que nos permaneciam conectados, mas a cada momento de escuridão, como se fosse a cada piscar de olhos, me via mais distante. Porém, ao olhar pra trás via a face dele muito próximo a mim, o que trazia um conforto, e um calor interior. Até minhas mãos constantemente geladas, já suavam. Esse capítulo era muito confuso. Via perto e distante ao mesmo tempo, a pessoa que tinha uma conexão que me fazia bem, as pessoas tentando tira-lo de mim, e a cada militro a mais de distancia o "cordão" que nos ligava, estava mais próximo de se estourar, isso talvez causasse transtornos, para nós dois. Pus-me a chorar, a escuridão me sufocava, mas era o meu conforto, queria que essa cena, capítulo ou sei la como deveria chamar, passasse, queria apenas continuar como no inicio. Conectada. Na imensidão da escuridão, longe, muito longe, algo me chamava, talvez fosse uma luz, ouvia vozes também, que me incomodavam. Permaneci parada, mas era como se aquele brilho se movesse em minha direção... Estava proximo, agora permanecia na claridade, doía. Quando percebi q preferia a escuridão, ouço:
- 6hrs Carolina, vamos acorde.

Onde está você? Eu sinto muito
Não consigo dormir, não consigo sonhar esta noite
Eu preciso de alguém e sempre
Esta estranha doente escuridão
Vem rastejando e assombrando o tempo inteiro
E enquanto eu olhava ficamente eu contava
Teias de todas as aranhas.

domingo, 19 de setembro de 2010

Perguntas que ainda não consigo respondê-las, insiste em me procurar... a cada instante essa sensação aumenta dentro de mim.

Queria poder mudar, ou fazer algo pra te convencer, de algo que talvez nem eu queira de principio... ao menos te convencer a ficar perto de mim... talvez todas as palavras jogadas sejam inúteis perante o que eu queira que você entenda... chega dessa de confusão, seja honesto com você, faça o que te faz bem... eu estarei bem assim, te vendo feliz. Não há descrição a ser feita do que é estar perto de você, de quando você me olha, com toda inocência, e pricipalmente do que o seu sorriso causa em mim.

Gosto de seu jeito, do seus gostos, da sua forma de falar, de sorrir, eu gosto de você.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois, eu fico aqui sonhando acordado, juntando o antes, o agora e o depois. Porque você me deixa tão solto ? Porque você não cola em mim ? Estou me sentindo muito sozinho, não sou nem quero ser o seu dono, é que um carinho às vezes cai bem. Eu tenho os meus desejos e planos, secretos, só abro pra você, mais ninguém.
Porque me esquece e some ? E se eu me interessar por alguém ? E se ela de repente me ganha ?
Quando a gente gosta é claro que a gente cuida, fala que me ama, só que é da boca pra fora ? Ou você me engana ou não está madura .. Onde está você agora ?

O Sétimo Dia



Primeiro verbo
Primeiro medo
Após a água
Primeira Lágrima

Segundo passo
Porta-retrato, retrata o riso
Segundo o tempo
Maravilhas ao vento

Terceiro sacramento
Beijos, fugas e desejos
Três estações se passaram
Desejos, fugas e beijos

Quarta superioridade
Passo ao futuro
Possibilidade infinita
Concretização do próprio mundo

Quinta realização
Momento da junção das almas
Realização interna de um segredo
Bem-vindo ao hereditário

Sexta cor do arco-íris
Vento frio e sem luar
Azul que me leva a escuridão
Fazendo o meu sol não retornar

Primeiro verbo
Primeiro medo
Após a água
Primeira lágrima

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Acomode-se. Fique em silêncio, feche os olhos. Lentamente, respire fundo. Talvez seja tudo que precise. Esqueças os problemas do mundo ao seu redor, esqueça dos seus próprios. Imagine-se no seu lugar preferido, ou e um lugar que gostaria de estar, de preferência sozinho, ou com a primeira pessoa que vier em sua cabeça.
O céu está limpo, ou melhor, estrelado, e uma lua cheia bonita e luminosa. Levemente, o som da sua música preferida começa a tocar, apenas para te confortar mais, seus pensamentos então começam a querer voar, mas voce insiste em fazer com que eles não te deixem, continuam ali, firmes com você, e por sua vez, anularam-se. Você consegue então decifrar cada sensação nova que experimenta, a brisa, o toque do seu corpo ao lugar onde está sentado, e se acompanhado, consegue sentir a presença da pessoa firme, forte perto de você. Isso te faz arrepiar. E te faz querer permanecer ali, cada segundo é honestamente valorizado por seu instinto.
Lembre-se agora, que foi apenas uma simulação. Você dificilmente estará agora acompanhado de quem deseja ou no seu lugar preferido. Infelizmente não é só um fechar de olhos que te põe diante da paz interior que é estar diante ao que deseja. Não seja fraco. Que isso de alguma forma te ajude a correr atrás de seus desejos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- Saia do carro imediatamente ! - Gritava comigo como se de alguma forma me causasse algum tipo de medo. - Estou falando sério.
Eu e ela sabiamos que todo aquele escandalo, não adiantaria nada. Afinal, nem ela queria que eu saisse do "pequeno" Fox amarelo.
- Estou cansada. - Me preocupei pela primeira vez quando a vi chorar. Em todo esse tempo, era um ato que ela não acostumava fazer, vivia sempre sorrindo. E vê-la daquela forma, me agoniou.
- Você quer mesmo que eu saia? - Perguntei receioso, esperando um "não".
- Na verdade, sim. É o que eu sempre quero, mas você sempre arranja uma forma de permanecer perto de mim. Fazendo com que eu não consiga me afastar de você.
- Será que é porque eu gosto de você? - Além de tudo, fui sincero.
- Pode ser que sim, a maneira de que você diz gostar de mim, me cansa. Mas é íncrivel como a cada dia eu preciso ficar com você. A pior besteira foi essa... eu sempre deixar claro, que sou louca por você.
- Não te culpo por isso... é bom pra mim também, de uma certa forma.
- De uma certa forma... Você não sabe o que quer! Polpa de fazer o que tem vontade com medo das consequencias. Seu covarde! - Me deu um tapa no peito, certamente não era a intensão dela me machucar, tampouco o fez, porém doeu, não no sentido carnal.
Seu covarde! Ecoou dentro de mim, a voz doce pronunciando a verdade. Confesso que senti raiva, mas sabia que de uma certa forma, como acostumava dizer, era verdade e tudo que ela me dizia era pra me ver bem. Ao mesmo tempo que queria sair correndo do carro, mesmo sem rumo, não conseguia deixa-la partir sem mim, ela me atraía, eu "de uma certa foma" também necessitava dela.
Rapidamente, ela com as mão ainda sobre meu peito, segurei-a, como sempre, mãos geladas. Como era bom aquela sensação, a sensação da oposição, eu a aquecia, e ela me refrescava. Ao vê-la fechando os olhos, pude perceber a sensação de prazer que ela também sentia com o que eu havia proporcionado. O silêncio reinou. Talvez não fosse o certo, porém era o conveniente para tal momento. Percebi que poderia guia-la, sabia também como guia-la, e fazê-la feliz ali. Beijei-a. Da forma que gostava, da nossa forma. Sabia que se continuasse ali, aconteceria tudo novamente, após esse nosso beijo, teriamos incriveis momentos de prazer, ali mesmo como acostumavamos ter, no dia seguinte ela me buscaria em casa e sairiamos e a discussão passaria em branco. Era injusto com ela, não? Ela estava cansada. Pensei em algo do tipo "tudo bem amanhã eu peço pra gente conversar sobre a discussão'', mas em hípotese alguma no fato de ignorarmos as vontades biológias que começariam a surgir nos proximos minutos se continuassemos no ritmo. Continuei beijando-a... Depois lhe dei um abraço que dificilmente dava. E em segundos obedeci meu instinto, sai do carro. Correndo, sem direção nenhuma, mesmo com o coração apertado, não olhei para trás, tinha medo de ver a feição que ela moderia estar fazendo. Corri intensamente. Graças a todos os santos, estava perto da rua que dava diretamente na praia, corri, até a beira do mar, molhei meus pés, tentei ao máximo não pensar em nada... foi em vão, ela veio em meus pensamentos. Deitei-me e pensei que a primeira coisa que fizesse quando acordasse seria procura-la, e nada mudaria. Ao menos, mudamos a rotina.

sábado, 4 de setembro de 2010

A brisa que entra agora pela janela me lembra o quão fraca sou. O arrepiar da pele representa a falta do calor humano. E quando o calor humano precisa ser substituído por palavras? Há alguma coisa errada nisso tudo, ou na falta do calor, ou nas palavras. É como se faltasse algo que completaria esse momento. Um momento nem um tanto superfulo, onde talvez nem as palavras se encaixassem... Sinto tanta falta. Sinto tanta. Sinto,

O que encontramos?
Os mesmos velhos medos, queria que você estivesse aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Chico Xavier, costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: “Isso Também Vai Passar”. Aí perguntaram para ele o porquê disso, e ele disse que era para se lembrar que quando estivesse passando por momentos ruins, mais cedo ou mais tarde eles iriam embora, que iriam passar, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixasse tudo pra trás e não se deixasse levar, porque esses momentos também iriam passar, e momentos difíceis viriam de novo. E é exatamente disso que a vida é feita: De momentos! Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado, por algum motivo. Nunca esquecendo do mais importante: Nada na vida é por acaso”. Por isso que eu falo, HÁ MOMENTOS QUE VALEM UMA VIDA. Tem dias que valem por um momento e há momentos que valem por toda VIDA!
Olhe em sua volta, nas coisas que você perde e ganha. Um minuto, um segundo é muito, e pra alguém que precisa, é muito valioso... É melhor lutar pelo que realmente quer, sem medo de errar ou cair. A queda ajuda amadurecer, o erro, a acertar. A vida é assim, uns felizes, outros nem tanto...