domingo, 28 de abril de 2013

Ela disse "Olá Senhor, prazer em conhece-lo."
Eu quero abraça-la, eu quero beija-la.
Ela cheirava as margaridas. Ela me deixa louco.
Seja minha amante, minha senhora do rio. Posso te levar? Te levar mais alto?

Vou te levar à um passeio em um grande avião a jato....

Vou abraça-la.
Vou beija-la em meus braços.
Vou leva-la para longe da dor.



(big jet plane)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Chama-se o tempo: que venham como temporais. Que o tempo arraste todo os segundos que não merece lugar na linha temporária afinal. A fim? Não. A fim, sim. Finalmente. Mentalmente. Temporariamente. Pois, finalmente, o tempo há de acabar. E acaba para o inicio de novos tempos.
Que infinitamente virão e irão.

Chegue perto da minha mão, e a segure como se o tempo não pudesse separá-las. Pois não pode. Finalmente. Finalmente, o encaixe das nossas mãos é mais que temporariamente. O infinito nos desenha e marca nossas digitais. Onde quer que vá. Passe, infinitamente, o tempo que passar. Minhas marcas estarão ai. E as suas aqui. Simplesmente.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Posso ouvir o som das suas botas que caminham pela casa. A janela está um pouco aberta, e apenas as luzes do crepúsculo ilumina o ambiente. "Oi?" Então vou a sua direção, e sei que chegou de um dia daqueles. Ascendo a luz amarela que ilustra a pequena sala, e um sorriso já conhecido responde o meu "Oi".
Um abraço, um beijo. Um cheiro, mesmo não dos mais agradáveis, mas o cheiro que faz ter certeza de que estão ai....  Aumenta-se o som, mesmo sem que volume seja pressionado, o som nos envolve dentro de um abraço dançante "Now there's buffalo Jim and buffalo Jim, and Jim buffal now didn't you know Jim Jim Jimmy its your last cigarette ". Tão bom ouvir contigo. E intensamente me envolve a uma dança "abraçante". As notas brincam com nossos passos, fazendo de nossos braços um só laço. A noite cai e o dia vai.
Até mais, meu bem, a vitrola continuará ligada enquanto espero por ti

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Encontre-me meu amado, no doce ou no pesado. No frio e no calor. Meu cobertor cabe você, eu me encolho para te aquecer, para que continuemos aqui, no mesmo manto.


Que as estrelas cubram os nossos atrais, que a negatividade vá embora, e fique apenas os bons acordes. O sopro do vento tentará leva-los, levar-nos... O vento que leva pra longe é o mesmo que traz as folhas secas que sujam os quintais. Faz do outono frio, leve, e lindamente triste. Doce outono. Doce serão os ventos que há de chegar. Não, não nos leve embora. Não o tire de mim. Não tire meus sonhos de dentro da caixinha de música, que guardam minhas luvas.
O que pode-se fazer para o outono passar? Depois do outono o frio aumenta. A dor também? Há de passar! Há de acabar! Há de finalmente chegar.... As pessoas precisam dessa paz, que ao outono também pertence... É apenas mais difícil de a encontrar, talvez pelas folhas, as mesmas que sujam os quintais, poluírem nossos ventos. Poluem uniformemente, como uma dança bonita, uma estrela cadente.
Espero pelas flores.