segunda-feira, 22 de abril de 2013

Encontre-me meu amado, no doce ou no pesado. No frio e no calor. Meu cobertor cabe você, eu me encolho para te aquecer, para que continuemos aqui, no mesmo manto.


Que as estrelas cubram os nossos atrais, que a negatividade vá embora, e fique apenas os bons acordes. O sopro do vento tentará leva-los, levar-nos... O vento que leva pra longe é o mesmo que traz as folhas secas que sujam os quintais. Faz do outono frio, leve, e lindamente triste. Doce outono. Doce serão os ventos que há de chegar. Não, não nos leve embora. Não o tire de mim. Não tire meus sonhos de dentro da caixinha de música, que guardam minhas luvas.
O que pode-se fazer para o outono passar? Depois do outono o frio aumenta. A dor também? Há de passar! Há de acabar! Há de finalmente chegar.... As pessoas precisam dessa paz, que ao outono também pertence... É apenas mais difícil de a encontrar, talvez pelas folhas, as mesmas que sujam os quintais, poluírem nossos ventos. Poluem uniformemente, como uma dança bonita, uma estrela cadente.
Espero pelas flores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário