sábado, 30 de outubro de 2010

durma, anjo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Já não há mais palavras por mim a serem ditas, você me conhece, sabe o que eu quero....
Eu só queria que você lesse a minha mente, e corresse pra mim, para me confortar.

Conte-me pra mim seus segredos, me diga o que você quer, eu preciso ouvir. Se realmente "está de olho" em mim, me diga o que acha dessa pequena "confissão", você saberá que é pra você mesmo, e se entenderá irá me responder algo... Bom, era isso.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O tempo está passando muito mais rápido do que eu imaginava, e eu estou chegando a conclusão que me arrependo por não poder gastar tudo isso com você... Eu estou agora tentanto descobrir, porque eu tenho mantido tudo isso aqui dentro. Então, eu estou pronta pra dizer mais uma vez que você nunca estará sozinho, desde o momento em que eu percebi o que corre dentro de mim, sempre que você sentir-se que está caindo, eu não deixarei. Vou te segurar até a dor passar...
E agora, enquanto posso, tenho aguentado firme. Porque sempre acredito que não há nada que eu precise além de persistir, então se eu não fiz ainda, quero que você saiba...
Você tem que viver cada dia, como se fosse o único. E se o amanhã nunca vier? Não o deixe escapar, poderia ser o nosso único. Você sabe que isso apenas começou, a cada dia, como se fosse o único.
Andei muito para que nada mais valha a pena.. Mesmo olhando dentro de mim e achando tudo um erro, não há erro que não seja imperdoável quando não é intencional. Na verdade nada disso é intencional. Se possível, faria muito diferente. Ou para melhor, ou para pior. Hoje, é egoísmo da minha parte, dizer que o diferente é o desejado, uma vez que se fosse diferente, coisas incríveis que tudo isso já me proporcionou, seria modificado, mais uma vez, para melhor ou para pior. Cansei de ficar me questionando o porque disso tudo, há coisas na vida que acontecem sem explicações.
Memórias perfeitas, espero que não as perda, se espalham pelo meu chão, minhas paredes.
Eu me pergunto se eu já passei pela sua mente, pra mim, isso acontece o tempo todo. Estou completamente sozinha no mundo em que nós inventamos, e eu preciso de você exatamente agora. Acha que eu não conseguiria?
Você ainda vai me dizer se eu desisto fácil... e eu te darei a melhor resposta com fatos.
Meu olhar ainda é fixo na porta, esperando que você venha.

Sim, eu prefiro me magoar do que não sentir nada. Doce ilusão a de te esperar ...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não negarei que também sinto medo.
Pensei que em toda a minha vida eu nunca fosse conhecer alguém assim, teu jeito tão lindo, feito só pra mim

domingo, 24 de outubro de 2010

Então, ela declarou a ele. Ele pode sentir um "conforto desconfortável", queria ser esquecido, queria sumir, mas necessitava disso, necessitava que alguém estivesse por ele, que alguém precisasse dele. Afinal, todo carinho é bem vindo e não queria responder nada. Como costumava fazer, não sabia o que de "a" a "z" poderia conforta-la, não sabia se algo como um suspiro, um olhar, um toque era o desejado por ela, porém sabia que depois de tudo, era preciso uma resposta. Se continuasse da forma como agia, seria um momento vazio, ele também não queria permanecer quieto, e dessa vez, ela não colaborava, permanecia com uma expressão triste e quieta tanto quanto a que ele sempre permanecera. É difícil pra ele aceitar de que a pessoa de sua vida, que todos pessoas procuram, anos de suas vidas, estava ali diante. Ele era um menino de garra. Gostava de ir atrás de seus ideais, de seus objetivos. E foi tão fácil a encontrar, que aceitar tudo isso é que era o problema. De uma coisa estava certo, ao menos, independente do que acontecesse dali pra frente, ele encontrara alguém que iria lembrar durante o sempre da sua vida. Isso talvez fosse bom, porque através dela, consequentemente não deixaria o esquecer dos momentos em que viveu nesse tempo, de seus amigos, das coisas boas da vida. Pois ele sabia viver. Era privilegiado sim. Era um ser humano e tanto. Segundos passavam, mas já não se preocupava por não saber porque, apenas ficava com as palavras dela. Gozado como levava sempre tão a sério as coisas que ela dizia. "Ao menos isso" diria ela se lesse isso. Analizava mentalmente a frase dita, e conseguia ouvir perfeitamente como se ela realmente estivesse a repetir milhares de vezes o que havia declarado, a voz dela morava em seus pensamentos e mesmo inconscientemente estavam sempre juntos, ela por sempre o lembrar, e ele por andar com a voz dela dentro dele, mesmo que não quisesse, ela conseguia fazer com que sempre estivesse com ele. E mesmo que ele não quisesse assumir tudo isso, ela sabia o que era verdade... O medo dela, era de lhe perder, por isso tanta suposições. Todas as noites, o pedido dela para que com ele sonhasse era feito. Pensava em outros, mas não havia mais o que fazer, era ele e pronto. Estaria ali por ele, precisava dele. Ele sabia disso, e o amendrontava, o valor era dado, mas o medo dele, de que ela fosse excessiva demais em todos os aspectos existia. Ninguém é perfeito pra ninguém e ele sabia disso, mas por poder ser sempre ele mesmo estaria sendo perfeito, pois ela o aceitava dessa maneira, uma das poucas que aceitaria essa hípotese. Brincavam em descobrir desenhos em nuvens, dividiam sonhos, pesadelos e até as coisas mais fúteis. Viviam dividindo coisas simples da vida, viviam juntos, mesmo que poucos, momentos quer obviamente marcariam para os dois. E tudo isso foi os caminhando para isso, e uma hora ou outra ele iria ouvir dela. E mesmo por sempre esperar que ela falasse, era inesperado, e como sempre ela o surpreendeu. Seus olhos piscaram forte, e ele sentiu uma lágrima a escorrer. Era estranho nem ele mesmo o via chorar, e ela permanecia ali, e dessa vez não havia desviado olhar e permanecia também com a determinação nos olhos. Não sei como continuou na mesma maneira ao me ver chorar, pois ela era doce, e sempre era vencida por minhas manhas baratas, mesmo agora não estar fazendo manha pois também havia me surpreendido. Talvez tenha sido a melhor maneira de responde-la. Então, ela declarou a ele que o libertaria, e interiormente estaria o esperando.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Da mesma forma que o seu tempo corre com esperança de amenizar tudo, o meu corre, com o intuito de entrelaçar algo, ou reforçar todos os laços já feitos.
Não tenho hora pra voltar, vou com calma. Agora, um passo pra tras, pra mais pra frente poder dar dois adiante.

Ainda vou te convencer, que você também quer vir comigo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O tempo corre ao meu favor. Não importa o quanto ele seja generoso ou não. Vou fazer o possível, porque sei dos meus ideais. Não importa mais nada a partir de agora... Não mesmo.


Hoje, eu aposto minha vida, você não tem ideia do que eu sinto por dentro, não tenha medo de demonstrar isso, você nunca saberá, se deixar escondido...
Eu te amo, vc me ama... aceite esse presente, e não pergunte por que, porque se vc me deixar, eu levarei tudo o que te assunta dentro de vc, e se vc me perguntar porque estou com vc, e porque eu nunca vou te deixar, o amor vai te mostrar tudo...
Um dia, quando a juventude for só uma lembrança, eu sei que vc vai estar bem aqui do meu lado!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Certa vez ouvi alguém dizer pra mim, que quando amor é de verdade não tem, mas ao sentir com a razão um medo vem no coração.
Saber que tudo q é bom acaba um dia, saber também que a vida não é fantasia..

Vou fazer de conta que foi viajar, e pra fazer surpresa depois vai voltar, de vez enquando é boom mentir pro coração... Assim é bemmais fácil aceitar então

Eu só queria te abraçar, eu só queria te cuidar, depois recomeçar tudo denovo, ter mais um tempo, só mais um tempo pra aprender, e poder dizer enfim que eu te amo
Quanto tempo vou te ver, desviando seu olhar, caminhando contra o vento?
Quantas noites sem domir, quantos sonhos pra viver, e onde está seu sentimento?
Às vezes me pergunto se eu viverei sem ter você, se saberei te esquecer... passa um momento e eu já sei, você é o que eu quero ter, inesquecível para amar...
Mais que uma história pra viver, o tempo parece dizer, não, não me deixe mais, nunca me deixe. Quanto mais longe possa estar, é tudo o que eu quero pensar, não, não me deixe mais, porque eu te quero aqui, inesquecivel em mim.
Ouço sua voz, e a alegria dentro de mim faz moradia, vira tatuagem sob a pela, te levo sempre em meu olhar, não canso de te procurar, entre meus labios eu sinto a falta de vc, e assim profundamente meu, pra que pensar q existe adeus? nao, nao me deixe.. ´já nao preciso nem dizer o quanto eu me apaixonei
e vou dizer pq, se existe céu, vc sempre será inesquecivel para amar... oooooooooooooooooooooooooooooooooohhhhhhhhhhhhhhhh

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Estava certa, e sem nenhum tipo de dúvida de que toda a sorte que eu já havia recebido, ou que já havia permanecido comigo, era sua agora. O céu, o vento frio, conspirava ao meu favor, um tipo de noite já descrita, estava acontecendo.
Há tempos não vivia um momento desses, o qual denominava como simples. O simples cheio de charmes que completa o presente dos mais sensíveis a esse toque.
Tive vontade de explodir, junto com o meu coração, que estava enfim tão alegre, como sempre quis estar. Tive vontade de permanecer ali pra sempre. Tive certeza de que vivo. Tive a certeza de vivo de verdade, mesmo com dores que amenizam a velocidade do meu caminhar, vivo intensamente cada passo dado. Cada passo que me leva a felicidade, cada passo que permite que eu esteja cada vez mais próxima da tal, permitindo-me o gosto da satisfação.
O silêncio do momento talvez tenha sido responsável por todos os entendimentos, todos os gestos, e todos os acontecimentos.
O céu brilhava, naquela noite, com um par te estrelas a mais, o que me fazia muito mais realizada.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vamos com calma... Relaxaremos. Sem pressas, apenas lembre-se que somos só eu e você - sei que também não quer perder isso, não vamos desistir agora? vamos?. Lembre-se como acostumavamos ser... Saiba que eu só te quero por perto, está certo? Fique comigo apenas mais uma noite, quem sabe eu possa te mostrar.
Dê-me como último pedido, me deixe te abraçar, não afaste seus ombros de mim, deite-se ao meu lado, e eu aceito que tudo isso não nos levará a nada, mas pela última vez, deite-se...
E logo depois, me diga como pode... como isso pode ser errado...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Vazio de um Mundo

Como agora, a noite era bela. As folhas da única árvore de minha rua brincavam entre si. Sei que posso parecer orgulhoso, mas realmente sou, por ter a única árvore de minha rua - a única árvore de meu bairro - à frente de minha casa. Devo ter muita sorte também, por ela estar de frente para a minha janela. Janela que em várias noites suportou o peso de meus pesados braços.
Estava bela e fria, grande noite. A meia luz do poste em frente refletiam agora as folhas, o vento fazia com que as parecessem dançar em uma intensa melodia. O movimento da árvore e o leve som do frio, me entorpeciam. Meus pensamentos moviam-se no mesmo ritmo, me deixando por alguns segundos confuso, sem saber no que exatamente pensar, fazer ou sonhar.
Recorri ao meu canto, que por muito tempo foi meu refúgio e hoje torna-se minha fonte. Fonte de inspiração, que é todo o ar que respiro. Sentado e olhando pela janela, toco o chão com a ponta de meus dedos apenas, para sentir o chão gelado; assim como fico a arranhar com minhas curtas unhas a escrevaninha, a procura de um som que combine com o uivo distante do vento e com o farfalhar das folhas. Tinta e papel.
Sobrou-me o resto de tudo, sobrei-me. Como poderia fazer a tinta tatuar minhas sobras? Sobras de nada. Era o que me acalmava por inteiro. Minha primeira e última saída. O papel refleteria a árvore, a meia luz do poste, meus pensamentos vazios, o som do frio, as minhas mão trêmulas. Comecei pelo olhar, não sabia em certo o que saíria após aquilo, porém meus olhos interiores, ou o par de olhos que me seguiam estavam ali como a fonte que transbordaria todas as outras expressões.
Decidi esperar, pois certa vez ouvi que o tempo nos ensina muitas coisas. Imaginei que toda a sobra de nada que resta em mim poderia completar se eu esperasse. Realmente acho que minha cama, meu armário e o quadro de um triste palhaço que pintei quando tinha 6 anos não se queixariam caso dedicasse essa noite ao meu canto... ao meu refúgio... à combinação harmônica entre cadeira, mesa, tinta, papel e uns três ou quatro livros que reinam ao meu lado. Parei de pensar. Deixei de admirar as estrelas e passei a encarar a folha - que também me encarava.
Os olhos desenhados, apesar de ter feição triste, traziam-me boas lembranças. Lembranças oca talvez de acontecimentos que nunca existiram, ou que sim, existiram apenas comigo, perante os meus pensamentos. Levantei-me, apaguei a luz do quarto, e apenas com as luzes da rua, que clariavam-me mal, permiti que minhas expressões fossem aleatórias, e desconhecidas dos meus próprios olhos, por isso havia proposto o escuro. Com cuidado, tentei explorar o resto do branco da folha, e inconscientemente era como se tudo aqui fosse um aviso a mim mesmo.
Essas coisas não se pensam, não são entendidas. São apenas sentidas. Sou um eterno explorador de sentidos, sensações e sentimentos. Agora o que mais preciso é achar um sentido para a voz que grita silenciosamente em meus ouvidos. Uma sensação diferente desse frio. Um sentimento novo, usado, emprestado, vermelho e azul.
Acabara de perder algumas horas da minha rotina, tentando descobrir o que realmente deveria estar no papel. Dobrei-o, ainda no escuro, e não me interessei para ver o que havia se formado. Coloquei-o embaixo da minha cama, por alguns segundos agradeci minha sorte e pela árvore que traria-me bons sonhos nessa noite, deitei-me...