terça-feira, 12 de outubro de 2010

Estava certa, e sem nenhum tipo de dúvida de que toda a sorte que eu já havia recebido, ou que já havia permanecido comigo, era sua agora. O céu, o vento frio, conspirava ao meu favor, um tipo de noite já descrita, estava acontecendo.
Há tempos não vivia um momento desses, o qual denominava como simples. O simples cheio de charmes que completa o presente dos mais sensíveis a esse toque.
Tive vontade de explodir, junto com o meu coração, que estava enfim tão alegre, como sempre quis estar. Tive vontade de permanecer ali pra sempre. Tive certeza de que vivo. Tive a certeza de vivo de verdade, mesmo com dores que amenizam a velocidade do meu caminhar, vivo intensamente cada passo dado. Cada passo que me leva a felicidade, cada passo que permite que eu esteja cada vez mais próxima da tal, permitindo-me o gosto da satisfação.
O silêncio do momento talvez tenha sido responsável por todos os entendimentos, todos os gestos, e todos os acontecimentos.
O céu brilhava, naquela noite, com um par te estrelas a mais, o que me fazia muito mais realizada.

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