Nada é por acaso, e nem precisa ter razão. Simples assim.. É só reparar nas situações que nos deparamos dias pós dias, que isso mesmo nos prova o quão verdade isso é.
Saber medir sentimentos referentes à alguém, é essencial, se pensarmos sentir alguma coisa, esse tal acaso pode nos interferir, apenas para nos testar. Saber amar, por exemplo. Há seus altos e baixos. Vantagens e desvantagens. Amar é sinônimo de dor. A dor vem depois do amar. E a dor não é opcional como o sofrimento, que são tão ligados e distantes ao mesmo tempo. Sofrer por amor, é questão de ilusão. Sofre por não ter o beijo desejado, o amado do lado. E se pararmos para pensar, vamos cada vez mais longe nessa história de saber amar. Porque além de tudo, não é só um eu te amo que prova isso. Principalmente nos dias de hoje, onde é tão comum pessoas serem tão vulneráveis e viverem de fragmentos. Difícil hoje quem ama um por muito tempo. Apenas um. E é aí que o acaso aparece para nos testar. Momentos bons e momentos ruins nos trazem experiência, e não é por acaso. Pessoas deixam levar-se por momentos. Pessoas gostam de sentir-se cômodas, e nisso julgam o acaso.
Além tudo, o acaso nos prova que nada é fácil. Não é fácil viver na sociedade. Não é fácil ver a pessoa que você ama todos os dias sem poder abraça-la. Não é fácil conquistar um sonho. Não é fácil ter o problema tão perto de você, ou até mesmo dentro da nossa própria casa. Cada ser humano tem a vida que leva, apenas pelo acaso que lhe espera, vulgo, destino. Se está difícil pra você, certamente há quem esteja pior. Não use comparações pra viver, mas sim para se fortalecer. Como disse-me um amiga próxima essa semana, aperte o "foda-se" e viva. Viver não significa apenas existir. Viva cada segundo do seu acaso. Porque se é pra ser assim, não é você quem vai conseguir mudar, então não perca o seu tempo se remoendo ou tento pensamentos do tipo "porque isso acontece comigo?", acontece com você, porque ninguém 'por acaso' merece passar por isso se não for você. Pensa nisso.

especialmente para Naya, por Carol Holtz