sexta-feira, 15 de janeiro de 2010




Era absolutamente visível;
A dor que sentia, podia ser visto por qualquer, a dor do desespero; e a sala permanencia calada, o silêncio paerava, e isso era o mais assustador.
O choro ardia na garganta, e nada que fizesse mudaria, nem ao menos se chorasse. Não havia caído a tentação do choro ainda, pois tinha medo que não parasse mais ou que fosse um modo de empolgar e continuar ali. Isso não podia continuar. Fora dali, corre um mundo. Corre milhares de universos, e ninguém ao menos para ajuda-la. O mundo que corre fora, é individualista. Os universos são totalmente diferentes, tão perplexos e tão individualista mais uma vez. Não era a melhor coisa para se pensar em um momento tão... solitário.

Foi assim o seu fim, triste, sozinho. Não teve nem ao menos possibilidade de matar a sua ultima vontada. Se pudesse escolher morreria de desgosto, e secaria por gastar todas suas lágrimas. Mas nem isso mais pudia, estaca oca. Morta.

Prestariamos mais atenção nas pessoas se talvez vivessemos além de no mesmo mundo, no mesmo universo. Você já parou para pensar quantas pessoas agora estão morrendo? Estão chorando? Ou estão rindo? tento orgasmo? Ou apenas vivendo?

É inacreditavel o fenômeno em que vivemos, o jogo em que vivemos e nem ao menos sabemos jogar.


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