segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vivemos dois amores. O amor distante, que é o mesmo amor, que nos prende tanto. O amor cheio de saudades, o amor que você sempre por mim quando estou distante, que é diferente do amor que eu sinto quando estou distante. O seu, é calmo, é frio. O meu é muito pareciso com a necessidade, que é diferente do outro amor, que também vivemos, que é o amor de quando estamos juntos, um amor intenso, o amor que paralizaria tudo... O amor que nos torna muito mais unidos. Vivemos dois silêncios. O silêncio que é seu de natureza, e que aos poucos me emprestou um pouco. Um silêncio que dispensa palavras... que por muitas vezes tornam-se desnecessárias apenas com as circunstancias, nos calam. E eu consegui aprender com você, o poder do silêncio. O outro silêncio, me agrada muito mais. É o silêncio que reina sem ser necessário, é o silêncio que nos torna um do outro. É um silêncio que vem porque tem que ser. Que nos torna demais. O silêncio que faz dos nossos dois amores tornarem-se um só. É o silêncio que me deixa cada vez mais perto de você, é o de ver suas expressões de estar junto a mim. De fazer-nos físicamente um só. O silêncio da satisfação, de um completar o outro. Do prazer. Do carinho. Do querer. Do infinito amar. Ambos amores, ambos silêncios, quatro estações de um ano. Quando alguém te ama, a forma ver olhar e sorriso da pessoa, é diferente. Meu olhar e meu sorriso tem o mesmo efeito em você?

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